Governo diz que mudança no estacionamento de motos já aliviou Cinquentenário
Maria Paixão é funcionária de uma ótica na Avenida do Cinquentenário
Segundo a Secretaria de Transito e Transporte da Prefeitura de Itabuna, a medida é a primeira das alternativas para melhorar o trânsito no centro da cidade. Apesar da novidade, a medida foi respeitada, não houve protestos ou transtornos e durante todo o dia era possível verificar a existência de vagas livres na Cinquentenário e de espaços para as motos nos vários pontos determinados pela Secretaria de Transporte e Trânsito – Settran.
Já Márcia Ribeiro, que é pedestre e vendedora numa loja de confecções disse achar a medida da Prefeitura muito boa. “As motos ficavam amontoadas entre os carros e a gente até via a oportunidade de atravessar, mas as motos atrapalhavam. Achei certo colocar lá” opinou Márcia. Para ela, as pessoas precisam caminhar pela avenida para ver as lojas e quanto mais elas caminharem maior a possibilidade de interesse em comprar algum produto.
Críticas eram esperadas - Marcelo Dias de Oliveira é policial Militar e costumava estacionar a moto sempre próxima aos locais onde ia fazer compras. Ainda assim ele acredita que a atitude do governo municipal foi bem pensada para amenizar a situação de superlotação na qual estava a Cinquentenário. Ele analisa que a determinação não resolve totalmente, pois o número de motos é muito grande, mas afirma que é válido.
Quanto à preocupação com furtos o taxista Paulo Fraga, que há 20 anos trabalha na Praça Camacã, diz que perigo de roubo tem em qualquer lugar, tanto na praça quanto na Cinquentenário eles estão sujeitos a assalto. “É importante desocupar os espaços na Cinquentenário, isso vai diminuir as filas duplas. Antes não tinha quem aguentasse. O pessoal deixava a moto no fundo dos carros e apertava a vaga, então quando o motorista ia sair acabava derrubando a moto e o motociclista sempre queria estar certo” disse.
O secretário de Transporte e Trânsito, Clodovil Soares, responsável pela implantação da medida, disse que as críticas já eram previstas, mas que a Prefeitura precisa iniciar a organização do trânsito. Segundo ele, “as pessoas estão visando interesses individuais, mas hoje já foi possível ver um fluxo melhor. Havia vagas disponíveis e vagas rotativas livres, como as de farmácias, coisa que não acontecia” destacou Clodovil. Para ele já no primeiro dia a coletividade prevaleceu.